segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Eleições Brasileiras na Austrália



Aqui vocês encontrarão todas as informações necessárias para cumprir suas obrigações eleitorais, mesmo residindo no exterior:

http://www.tse.jus.br/eleitor/eleitor-no-exterior

Resumidamente as opções são essas:

- transferir o título de eleitor para o país de residencia e cumprir suas obrigações eleitorais, no caso, voto somente para presidente.

- se não tiver transferido o título, justificar a ausência em 60 dias entregando o formulário de justificativa ao Juiz Eleitoral do órgão diplomático no exterior ou 30 dias após a data de retorno ao Brasil ao Tribunal Regional Eleitoral.

Nas eleições de 2014, infelizmente o povo brasileiro perdeu a noção do que seria respeitar o próximo, do que é uma democracia, se tornou um povo arrogante, que acha que sabe mais do que os outros, que pensa ser melhor do que os outros, se tornou preconceituoso e sem educação.

O maior problema do Brasil, infelizmente, ainda é o povo. 

Quer melhorar o Brasil? 

Que tal dar exemplo dentro de casa, educando suas crianças, não fazendo uso do jeitinho brasileiro, não dando propina, não sendo preconceituoso, não olhando só para o seu umbigo, respeitando a opinião alheia?

 O que foi visto nas redes sociais durante toda a eleição foi uma baixaria total, um campo de guerra. 

Claro que cada um tem direito de opinião, mas salvo algumas exceções, as redes sociais viraram um palco de circo cheio de xingamentos que reflete exatamente a situação do pais. 

A mudança tem que começar por você, pense nisso. 

Aos que militaram com educação, respeito e dignidade, meus parabéns, seja qual for o seu lado! Que seu exemplo seja sempre seguido...

E boa sorte Brasil nos próximos quatro anos. Que você reaprenda a ser leve, alegre e solidário. Que você volte a ter esperança e siga lutando por um futuro melhor, sem passar por cima dos outros nem humilhar ninguém. 

Não é porque alguns são corruptos, mal educados, preconceituosos que devemos ser também. Se queremos evoluir, temos que dar exemplo através de nossas próprias atitudes. E isso, o pessoal aqui de fora  tira de letra faz tempo...

Os governantes tendem a ser o espelho do povo. Vamos refletir? Ainda  tempo!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ter uma aupair na Austrália

Eu utilizei os serviços de uma aupair por 8 meses aqui em Sydney. 

Duas francesas passaram pela minha casa e trabalharam 20 horas por semana em troca de alimentação, estadia e uma mesada de AU$120 dólares por semana.

Tudo foi organizado por uma escola de inglês, nós recebemos cartas de antecedentes criminais, referencias, exames médicos, tudo direitinho. Além disso elas trabalhavam só no período da tarde, o que me dava tempo livre (delas! rs) na parte da manhã.

Foi uma ótima experiencia, principalmente porque a gente está vivendo em uma casa que tem uma parte meio separada com um quarto, banheiro e uma salinha, isso ajudou a ambas as a não terem problemas com privacidade, tornando assim a experiencia mais agradável.

Também o fator financeiro contou bastante, já que uma babá custaria facilmente AU$25.00 a hora.

A Julia amou as duas e até  hoje fala delas. A última se mudou em junho. E elas mantem contato comigo frequentemente.

Existiram alguns probleminhas? Claro que sim, afinal estávamos lidando com duas meninas de vinte e poucos anos se aventurando num pais novo, então eu virei meio que mãe delas também, tinha que dar dicas e de vez em quando pedir satisfação pois a gente acaba ficando preocupado com elas na rua. Outra coisa e que temos que ensinar tudo a elas, pois ela tem pouca experiencia e as vezes cometem erros, como qualquer ser humano.

Também tem o lado cultural, nós experimentamos a culinária francesa em casa, aprendemos algumas palavrinhas em francês, aprendemos mais sobre a Franca e seus costumes.

De uma maneira geral, foi ótimo pra mim e pra Julia, eu estava num momento delicado de saúde e a Julia ainda não podia ir na escolinha por causa das alergias alimentares.

Só parei mesmo porque a Julia começou a escolinha e não iria mais precisar de ajuda.

Enfim, conheço pessoas que tiveram boas experiencias (como eu) e outras nem tanto. O importante é checar bem as referencias para não entrar numa fria!


segunda-feira, 28 de abril de 2014

I am alive


Sim, estou viva, bem e com saudades do blog!

Continuo aqui na Austrália e sem intenção de ir pra lugar nenhum. Os motivos?

Esses artigos falam por si mesmos:


http://www.forbes.com/sites/kenrapoza/2012/11/27/best-places-to-be-born-n-raised-in-2013/

http://www.therichest.com/rich-list/rich-countries/the-10-best-countries-to-live-in-2014/10/

http://lifestyle9.com/worlds-best-country-to-live-in-2013/

Depois que nasceu a minha filha, eu passei a dar prioridade ao que vai ser melhor pra ela no futuro. E por enquanto, esse é o lugar ideal.

E infelizmente as coisas no nosso Brasil não melhoram e nem tem previsão de melhorar.

Triste mas verdade.

Esse texto, excepcional ao meu ver, reflete muito bem o que sinto:

http://www.brazilaustralia.com/mente-brasileiro-na-australia-e-experiencia-de-quem-volta/

E Deus e mais algumas pessoas sabem que morar fora não é assim tao fácil como muita gente imagina...

Agora coloca problemas de saúde no meio, pouco apoio familiar, filho pequeno pra criar e mais algumas coisinhas atrapalhando e a coisa fica difícil mesmo.

Difícil mas não impossível.

Eu sobrevivi, estou aqui, mais forte, mais experiente, com mais vontade.

Gracas ao meu eterno amor, vulgo marido, of course. Sem ele nós não seriamos quem somos.

E por ser quem somos, seremos ainda mais, pois medo não temos e coragem nunca nos faltou.