quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Vale a pena sair do Brasil?


Será que largar tudo e vir para a Austrália ou qualquer outro país é recomendado pra todo mundo que tem esse desejo?

Bom, depende principalmente de quem é esse alguém.

É preciso levar em consideração as condições em que essa pessoa  vive atualmente, os objetivos futuros e as razões pelas quais se quer deixar o Brasil.

Vamos supor a seguinte situação: um casal de quarenta e poucos anos, com filhos entre 7 e  10 anos e que tem um padrão de classe média alta no Brasil.

Os dois trabalham e têm salários generosos, os filhos estudam em escolas particulares, eles tem um sítio onde passam fim de semanas e férias. Possuem também empregada que dorme,  babá esporádica e tem carros do ano. Enfim, tudo que uma pessoa  luta para conseguir  viver com certo conforto no Brasil.

Os dois têm carreiras bem sucedidas e trabalham bastante e por isso convivem com stress, como acredito que convive a maioria dos brasileiros hoje em dia.

Aí um belo dia, eles decidem vir passar férias na Austrália. Eles conhecem as principais cidades, os principais pontos turísticos e resolvem que querem vir morar aqui.

Sim,  assim, sem mais nem menos.

Os motivos?

Qualidade de vida

Segurança

Beleza do país

Fugir do stress

Se vai dar certo? Bom, aí depende!

No quesito segurança, não tenho nem o que falar. Aqui é sim seguro pra caramba!

Beleza do país? Sim, a Austrália é linda! Mas o Brasil também é...

Qualidade de vida? No caso desse casal acostumado com as  boas coisas da vida no Brasil, vir pra cá seria abrir mão de ter empregada, babá, dois carros do ano, sítio para passar férias, saidinhas frequentes à noite... Além do que,  a princípio, somente um deles poderia trabalhar, já que a profissão da mulher não permite que ela exerça aqui sem se dedicar a mais alguns anos de estudo.

Se eles querem fugir do stress, depende de como vão encarar abrir mão de tudo o que eu coloquei acima. Parece fácil, mas fácil mesmo é só o primeiro mês que é novidade, depois o restante começa a pesar...

E pesa também para pessoas jovens que não tem nada “fixo” na vida, que dirá para quem já tem toda uma estrutura enraizada no Brasil.

Pra quem nunca lavou uma louça, como será limpar o banheiro da própria casa? Pro cara que está acostumado com a pressão do trabalho, com resultados imediatos, como será a filosofia “no worries” dos australianos para um típico workaholic brasileiro? Viver só de um salário exige uma vida mais modesta. E a falta da família? E a falta do conforto?

Enfim, o que eu quero dizer é que esse casal, apesar de toda a “mudança de vida” que citei, poderia sim dar certo aqui, mas só se eles viessem pra cá com a cabeça aberta, prontos pra começar do zero, com humildade e força de vontade, porque querem viver algo diferente, querem crescer,  curtir a família,  ter outros valores, se desapegar...

Se for só pra fugir do “pesadelo” achando que vão viver um “conto de fadas”, sinto muito, mas vão bater aqui  (ou ali) e se decepcionar muito.

Eu sou suspeita, vivo fazendo propaganda pras pessoas se aventurarem pelo mundo afora, mas eu amo viver assim, vivo feliz longe da minha pátria.

Tenho saudades sim, é claro, mas encaro como parte da vida, afinal tem também tantas coisas boas nos lugares em que vivi...

E durante esses anos eu já encontrei tanto, mas tanto brasileiro infeliz, que não se adapta, que tem muita saudade, que se arrepende...

 Definitivamente morar fora não é pra todo mundo.

É duro de ouvir? É, eu sei, mas é uma realidade.

Fazer viagem de férias não é o mesmo que morar no lugar.

E temos também que nos lembrar que antes de querer mudar de vida, é preciso mudar também a cabeça...

“Deixe o mundo mudar você e você poderá mudar o mundo.” Che Guevara

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Os Melhores Sorvetes na Austrália


Eu adoro sorvete, sou tão fã que em cada país que eu morei, criei um ranking com os melhores.

Fiquei desapontada quando me mudei pra cá e não encontrei sorvetes, digamos assim, MARAVILHOSOS.

Mas o tempo foi passando, as marcas foram chegando na Austrália e eu fui provando, provando e provando mais um pouco!

 Depois de mais de dois anos na procura, temos finalmente os top 4!

Ben & Jerry's

Esse eu sou fã faz tempo! O sabor de chocolate Brownie (tem pedaços gigantes de brownie) é um dos melhores, mas todos os outros são muito bons também.

Ele é carinho, um pote de 500ml custa por volta de 12 dólares (mas vale cada centavo).


Homer Hudson

A embalagem da foto acima é antiga. Ele fica lá escondidinho junto com os sorvetes "gourmet", mas é para comer rezando!!!

 O sabor Choc Chunk Cookie Dough é o melhor, na minha opinião! E o pote de meio litro saí por volta de 8 dólares.


Connoisseur

Esse foi o primeiro "achado" aqui. O sabor  Honey Macadamia é divino!  O pote de um litro custa por volta de 9 dólares.

A pouco tempo, a empresa lançou uma nova linha ainda mais "gourmet", os potinhos são menores e mais caros, mas são ainda mais deliciosos. Vale a pena!


Sara Lee

Tem dois sabores que eu gosto: Honeycomb Buttersotch e o Caramel Peanut Brittle (esse é novo).

 O pote de 1 litro saí por volta de 9 dólares.


Enjoy!!!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Eu acho que nasci de novo...


Há mais ou menos um ano eu nasci de novo.

Não! Eu não sofri nenhum acidente, morri e voltei (graças a Deus).

Eu não decidi mudar radicalmente de vida.

Eu não mudei (novamente) de país.

Tampouco entrei para um programa de proteção às testemunhas. Haha, não tem graça, eu sei.

Há mais ou menos um ano nasceu sim uma mãe. 

A mãe da Julia.

E porque o fato de me tornar mãe me faz pensar que nasci de novo?

Porque eu mudei. Sim, eu mudei muito.

Esse anjinho especial mudou a minha vida.

Hoje eu sou muito mais humana, mais feliz, levemente mais compreensiva, amorosa e paciente por causa da minha filha.

Eu sempre achei que ser mãe era ensinar, mas descobri que ser mãe, é na verdade, aprender. É um aprendizado  sem fim.

Se eu me tornei uma pessoa melhor, é porque você, filha, me ensina todos os dias a superar as dificuldades, a ter fé, a acreditar em milagres, a superar qualquer coisa, a chorar e rir com mais vontade, a valorizar as pequenas coisas...

Parabéns meu anjinho de luz, agora você já tem um aninho! Que você tenha um ano cheio de alegrias e progressos e saiba que eu estarei ao seu lado sempre!

Te amo com todo o meu coração!

E sim! Estou mais ausente aqui por causa da Julia... 

E não existe razão melhor...

P.S: estou trabalhando num texto polêmico! See ya soon.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Comentários

Querido leitores,

Por favor deixem seus emails no contato, já que não consigo visualizar o email de vocês nos comentários e portanto, não consigo responder.

Para aqueles a quem não consigo responder via email, vou começar a responder por comentário aqui no blog mesmo.

Obrigada e continuem acessando : )

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Lado Ruim da Austrália


Pensei muito sobre se deveria escrever sobre este assunto, se deveria abordar tal tema de acordo com a minha experiência. Se uma experiência seria o suficiente para me dar base para tratar de um assunto tão delicado. Se duas experiências seriam suficientes, se três, e por isso fui protelando tocar neste assunto, na esperança de que eu estivesse errada, de que tudo não passasse de má sorte...

Mas depois de muitas experiências, acredito ter base suficiente para retratar a triste realidade do sistema de saúde australiano. Sempre considerei o blog como sendo de utilidade pública, ou seja, criei o blog com o intuito de ajudar as pessoas que estão vindo pra cá, ou almejam vir, ou mesmo que querem conhecer um pouco da vida fora do Brasil.

Corrijam-me se estiver errada, mas acredito que nunca falei mal da Austrália no blog. Eu amo viver aqui, como deve estar implícito ou explícito em todo o blog.

Mas, como para tudo se tem uma primeira vez na vida, vamos denunciar/elucidar/protestar/aflorar esse assunto tão importante.

Quando eu vim para cá eu não tinha a menor ideia que a parte da saúde deixaria tanto a desejar. Estou vivendo aqui a mais de dois anos e desde o início, eu já notei muita diferença com relação ao que estava acostumada (Brasil, Canadá, Alemanha).

Infelizmente tive que adquirir toda a informação do sistema por experiência pessoal (o que não desejo pra ninguém). Também não vou conseguir esgotar o assunto ou contar todas as experiências que tive aqui, senão um livro não seria suficiente.

Mas posso dar uma boa ideia da situação.

Primeiramente, para esclarecer um pouco o sistema, todo cidadão australiano ou residente permanente tem direito ao sistema de saúde publico australiano: o Medicare.

Esse sistema dá direito a todo o tratamento médico do paciente (tanto em hospital quanto fora dele), seria tipo um SUS melhorado. A diferença é que a pessoa pode ter despesas extras de acordo com o tratamento/consulta/hospital.

Até aí tudo bem, o sistema no papel, a princípio, não tem nada de ruim, e muitas vezes funciona bem. O problema maior diz respeito à competência médica, à acessibilidade a alguns serviços, à burocracia envolvida nos hospitais e à generalidade de como tudo é tratado.

Quando alguém fica doente na Austrália, se tem duas opções: ou se vai a um GP (clínico geral) ou se vai a um hospital (casos mais graves). Não existe ir a um especialista direto. É obrigatório passar por um GP primeiro para, se necessário, ser encaminhado (com uma cartinha explicando a situação) para um especialista.

Isso também seria ok, mas aí é que começa o problema.

Não existem médicos especialistas suficientes na Austrália. Simples assim.

Então o que acontece é que embora a pessoa esteja munida da cartinha de recomendação do GP (Referal), para se conseguir uma consulta com especialista aqui se leva uma eternidade. Na área de pediatria então (que é a minha maior base de conhecimento), é desesperador. Dependendo da especialidade, pode demorar mais de um ano, sendo que o normal é uma espera de seis meses!

Se o caso for mais grave, o jeito é ir para o hospital, e lá ter a esperança de ser internado para ser atendido por um especialista.

Aconteceu com a minha filha. 

O GP da minha filha aqui e a alergista dela do Brasil (sim! Tive que leva-la a um especialista no Brasil, senão a consulta aqui demoraria 6 meses!) acreditaram que seria importante ela ser acompanhada por especialistas na Austrália e por isso, quando tivemos algumas complicações, não me restou outra alternativa a não ser levá-la a um hospital infantil (um dos três únicos da Austrália).

Lá, depois de sermos atendidos por dois residentes, e um clínico geral (pasmem, não havia pediatra na emergência de um dos únicos hospitais infantis da Austrália!), e depois de 12 horas de espera com uma bebê de sete meses, eles resolveram interná-la para que ela fosse vista pelos especialistas e assim, conseguisse “entrar” no sistema.

Tenho que fazer um adendo agora. Médico de pronto-socorro atende o paciente e depois tem que ir fazer trabalho administrativo, escrever cartinha detalhada sobre a condição do paciente. Para vocês terem uma ideia, leva-se 15 minutos para a consulta e meia hora para escrever a cartinha, enquanto isso, a fila de pacientes e o tempo de espera só aumentam.

Chamo isso de burocracia burra (me perdoem o palavreado), mas alocar mão de obra qualificada e necessária para escrever cartinha ao invés de dar atendimento médico a quem precisa, é o fim dos tempos. Além disso, os médicos da emergência geralmente não tem autonomia para tomar nenhuma providência, então fica um tal de pega o histórico do paciente, vai discutir com o médico superior, aí vem o médico superior, você dá o histórico novamente, este médico vai discutir com outro, conclusão, depois do terceiro médico, a sua vontade é falar que está tudo bem, obrigada, ir embora e morrer em casa.

Ficamos 5 dias internados. Nos primeiros 3 dias nada aconteceu. Vocês devem estar se perguntando: “como assim nada?”.

Pois é, NADA. NADA. NADA.

Nenhuma visita médica (a não ser o pediatra uma vez ao dia dizendo em 30 segundos que o especialista ia aparecer alguma hora), nenhum exame, nenhuma medicação, enfim, nada. Foi como estar num SPA de péssima qualidade.

No terceiro dia, a coisa só começou a acontecer, porque eu tive que ir atrás dos direitos da minha filha, fiz algumas ameaças, dei um showzinho, foi aí que apareceu um médico, até dois.

Conclusão, depois de 5 dias, não fizeram nenhum exame mais minucioso, não me deram nenhum diagnóstico (a não ser o que ela já tinha desde que nasceu), ainda me informaram que 1 em cada 3 pacientes saem do hospital sem diagnóstico (como se isso fosse a coisa mais linda do mundo).

O casal com uma filha que ficou ao meu lado teve diferentes diagnósticos: sugeriram desde transplante de fígado, , a doença genética raríssima, disseram que a criança não tinha nada, eles foram liberados para ir embora duas vezes e a ambas as vezes foram buscados no corredor de saída, pois novos exames chegaram apontando coisas mais graves. Fomos embora e eles continuavam lá, sem previsão de saída e traumatizados.

Mas voltando ao ponto principal, lá em cima no texto eu citei quatro pontos importantes na problemática do sistema de saúde aqui.

A competência médica que é coisa rara. Se você tiver dor de garganta, gripe, resfriado ou dor de barriga, você vai achar os médicos da Austrália ótimos, caso seja uma coisinha mais complicada, você provavelmente vai bater na porta de muitos até ficar satisfeito (e reze para não precisar de especialista PORQUE NÃO TEM!). Resumindo: diagnóstico fácil é tranquilo. Para o restante, recomendo marcar consulta no Brasil... Ou em Portugal, na África, no Afeganistão, na Alemanha, etc... E sim, com certeza há exceções, devem existir médicos fantásticos aqui, mas eu, infelizmente, ainda não os encontrei...

A falta de acessibilidade aos serviços médicos simplesmente existe pela falta de médicos. Então às vezes é preciso implorar para entrar numa lista de espera, e mesmo assim não ter sucesso.

A burocracia dos hospitais: é médico fazendo serviço administrativo, é médico não fazendo seu serviço, é um tal de cada um vê uma coisa isolada e ninguém junta o quebra-cabeça (falta de colaboração entre especialidades), aí a pessoa passa muito mais tempo ocupando um leito, gastando dinheiro público, atrasando o funcionamento de tudo. Fora o medo de se comprometer e levar processo. Então, sem estatísticas oficiais, só observando, chuto que uns 70% dos diagnósticos hospitalares ou clínicos são de viroses! Porque quando não se sabe o que está acontecendo fica fácil jogar a culpa num vírus. E não esperem que se diga qual o vírus, pois aí já é estar pedindo demais. E com o diagnóstico de virose,  os médicos se isentam de responsabilidade e da obrigação de ter que fazer qualquer investigação mais minuciosa. Vírus é, no fim das contas, um ser muito amado por aqui.

O último ponto que eu citei: a generalidade (esse é de matar!). Como já expliquei, todo mundo é tratado por clínico geral (GP), então tudo é normal, tudo vai passar, fique tranquilo que isso é muito raro, não é o seu caso... Tudo para não ter que te encaminhar para especialista, porque afinal de contas, NÃO TEM especialista suficiente aqui.

Enfim, sei que vai ter gente que acha o sistema daqui lindo e funcional, então tudo o que escrevi aqui tem como base a MINHA experiência e a experiência de amigos que vivem aqui. Não estou pregando a minha verdade e sim dividindo a minha experiência, pois se eu tivesse intenção de vir pra cá, eu ia querer saber sobre esse outro lado da Austrália.

Na minha opinião, se a Austrália possui um defeito, o defeito é o sistema de saúde. O resto, graças a Deus, é bom.

Mas se você tem problema de saúde grave ou filhos que necessitam de cuidados maiores, eu refletiria bastante antes de embarcar nessa aventura que é morar aqui.

Não digo para não vir, pois eu estou e vou continuar aqui (no meu caso, acredito não haver necessidade de mudança agora, minha filha não tem nada de muito grave), mas aí é que entra a individualidade de cada um. Cada caso é um caso.

Então, fica aí a minha colaboração, honesta e escarrada. E bem, mas BEM resumida.

“Felicidade é boa saúde e má memória.” Ingrid Bergman

quarta-feira, 30 de maio de 2012


Estamos com mais de 19.000 visitas! Mais um motivo para voltar a publicar...

Minha baby tem me mantido bem ocupada, mas acho que agora que está tudo um pouco mais sob controle, vou poder voltar aqui de vez em quando.

O próximo tema será bombástico, aguardem!

Prometo que volto logo! Valeu a audiência! Ah, e obrigada pelos emails que recebo! Eu demoro, mas respondo!

"A verdadeira afeição na longa ausência se prova." Camões

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Férias no Brasil

Depois de longos (mas deliciosos) dois anos de Austrália, voltei ao Brasil de férias e com uma bebê a tiracolo! Cá entre nós, viajar com bebê não é nada fácil, os preparativos já começam uns 10 dias antes. No dia da viagem eu já estava exausta e realmente precisando de férias!!!


A viagem em si foi bem cansativa, como é de se esperar. Optamos pela rota Sydney - Dubai - São Paulo com a companhia Emirates, que é excelente, por sinal. São dois vôos de 14 horas cada, mas fizemos uma parada em Dubai na ida e na volta, assim a viagem foi mais tranquila. 


No Brasil foi tudo ótimo e muito gostoso (como sempre é). Agora com a bebê foi uma alegria só para a família e os amigos. A Julia foi ótima também, não estranhou ninguém e para os seus seis meses, curtiu muito a viagem e todos os mimos!


Balanço da viagem:


- O Brasil continua lindo, receptivo, amável.
- O Brasil continua violento, corrupto e burocrático. Ah, e caro, sempre mais caro!!
- O tempo é curto, nunca dá para fazer tudo o que queremos ou ver todos que desejamos.
- Trouxemos uns kilos a mais ( já é praxe), a culinária continua irresistível.
- O trânsito consegue estar pior e não entendo como isso é possível...
- Com uma criança os papeis mudam, as pessoas surpreendem, tudo fica mais harmonioso, embora sempre haja um ou outro aborrecimento.
- A despedida é sempre difícil, embora agora com a Julia a gente não fique mais tão triste, parece que a nossa família é mais completa com ela agora. Agora para a família que fica, ver a neta - sobrinha ir embora é mais difícil agora do que quando era só a gente.
- Volto com a certeza de que quero continuar morando na Austrália, pelo menos por agora...


"Você pode dizer adeus a sua família e a seus amigos e afastar-se milhas e milhas e, ao mesmo tempo, carregá-los em seu coração, em sua mente, em seu estômago, pois você não apenas vive no mundo, mas o mundo vive em você."
                                                                                                                Frederick Buechner