sexta-feira, 29 de outubro de 2010

HELLO ASIA!

A semana passada, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco de Xangai, a  primeira cidade asiática visitada por nós! Antes de embarcar, tinha uma imagem bem diferente do que me aguardaria por lá, mas sempre achei que a viagem seria, no mínimo, interessante.
Xangai não só foi interessante, como foi surpreendente e isso no bom sentido! Alguns até ousam chamá-la de Paris do oriente, eu prefiro dizer que Xangai é a New York da Ásia.
É impressionante notar como o capitalismo chegou e tem chegado até lá, pois para quem só abriu suas portas para o mercado capitalista em 1992, Xangai é super moderna e tradicional ao mesmo tempo.
Caminhar a noite pelo Bund na beira do rio Huangpu, ou fazer um cruzeiro pelo mesmo (nós fizemos os dois) é uma experiência única. Primeiro pela iluminação, que é sem dúvida, espetacular;  segundo, pela oportunidade de observar as pessoas (e são muuuitas).
A Najing é uma rua repleta de lojas, cartazes e neons, e ser abordado por pessoas oferecendo coisas falsificadas é muito comum. Como escutamos falar que o "fake market" (mercado de coisas falsificadas) é algo que deveríamos ver, já que é considerado até cultural, nos demos a oportunidade de vivenciar isso no jardim Yu Yan, um conjunto de templos, pontes, construções do século 16 cercado por um clássico jardim chinês, com lagos de carpas e pedras esculpidas pela água. Ah, lá também tem infinitas lojinhas de souvenirs e coisas típicas.
A moça nos abordou perguntando se gostaríamos de comprar bolsas, relógio, cintos, etc. Falamos que sim, e elas nos guiou até uma viela suspeita e uma portinha de madeira quebrada. Quando olhei dentro, tinha um lance de escadas super inclinadas e bem velhas como se fosse para subir em um sótão. Confesso que nessa hora olhei para o maridão e falei: “eu não subo aí nem que a vaca tussa!” Mas aí, criei coragem, já que dizem que em Xangai não existe assaltos. Confiei e fui!
Chegando lá em cima, era um quarto pequeno, velho, lotado de turistas, com prateleiras infinitas exibindo as bolsas (uma mais linda que a outra), cintos e carteiras. Era uma gritaria, pois tudo tinha que ser negociado. Como eles quase não falam inglês, ele te mostram o preço com a calculadora. Aí se você acha caro, coloca o valor que quer pagar na calculadora, e assim vai... O que deu para perceber é que eles jogam os preços na alturas e no final, você consegue pagar de 10 a 20% do valor inicialmente pedido.
Posso dizer que foi bem interessante essa experiência e eu e o maridão nos divertimos, isso é fato! Tem gente que diz que isso tudo é porcaria e tal, mas  tem muita coisa de qualidade também, a maioria das bolsas era realmente de couro e com um ótimo acabamento. Não vale por ser falsificado, já que não ligo nem nunca liguei para marcas, mas se o produto é bom, bonito e barato, por que não?
Continua... ( e o melhor ainda está por vir).

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Blue Mountains



A ida para as Blue Mountains (que fica a uma hora e meia de Sydney de carro)  é um passeio bem interessante e quase obrigatório para quem vem para essa região, principalmente para quem é fã da natureza.
As chamadas “montanhas azuis”  são consideradas patrimônio da humanidade e suas névoas azuis, juntamente com um milhão de hectares de altas florestas, penhascos de arenito, canyons, cachoeiras e cerrado fazem dessas montanhas um lugar mágico.
Também é fascinante visitar as "Three Sisters" (Três Irmãs), que são um trio de elevações rochosas que recebem seu nome de uma lenda aborígene. Vejam foto acima.
Uma pena que no passeio que fizemos, o tempo não estava bom e tinha muita neblina, por isso não conseguimos ver as famosas formações rochosas. E como fomos de excursão, não pudemos adiar a visita, pois estava marcada com antecedência.
Mas tá aí uma excelente oportunidade para voltar para essa região! E dessa vez, com mais flexibilidade com relação ao tempo e atividades, agora que já conhecemos o principal.
Chegando num ponto chamado Scenic World (em Katoomba), há ainda três opções para explorar a floresta e seu mistérios ou simplesmente apreciar a vista:
1)    Skyway (um teleférico que fica a 270 metros de altura e que faz um percurso onde é possível avistar algumas das principais atrações, como cachoeiras e as três irmãs).
2)   Cableway (um teleférico que faz o passeio acima da floresta).
3)   Railway ( o trem mais íngreme do mundo que vai floresta abaixo).

Nós optamos pelo trem e caminhamos um pouco na floresta lá embaixo. Impressionante a variedade de árvores e plantas existentes, muito bonito!

Para maiores informações visite:

domingo, 10 de outubro de 2010

Animais Típicos Australianos

Há um parque muito legal chamado Featherdale Wildlife que fica próximo a Blacktown, um bairro de Sydney. Para aqueles que visitam Sydney e querem ter a experiência de ficar bem próximos dos animais típicos australianos, como o canguru e o coala, a visita a esse park é imperdível!

Como eu adoro animais, para mim, a oportunidade de tocar um coala e um canguru foi muito especial. Além disso, descobri que se eu fosse um animal, provavelmente seria um coala, pois eles dormem uma média de 19 horas por dia! Eu sou muito dorminhoca, adoro uma cama e confesso que passo várias horas acima da média fazendo uma das coisas que mais gosto: dormir!

Mas voltando aos animais, nesse parque os bichinhos estão acostumados ao contato direto com o homem, muitos ficam livres e interagindo com o público.

Os cangurus são os mais simpáticos, eles se misturam com as pessoas e adoram ser alimentados. Também há várias espécies de cangurus, desde os bem pequenininhos, conhecidos como wallabees, até os maiores, como o canguru-vermelho. Interessante é o fato de a fêmea poder escolher o sexo do bebê canguru. Isso ajuda no controle da população desses marsupiais.

Também é possível acariciar os coalas, mas eles, na sua grande maioria, estão dormindo. É impressionante como nada consegue incomodá-los. E eles são super fofos, dá vontade de levar uma meia dúzia pra casa! Eles se alimentam das folhas de eucalipto e por isso é sempre agradável se aproximar desse bichinhos, pois o cheiro é contagiante!

Outro animal típico é o diabo da Tasmânia. Lembram do Taz, aquele desenho com um animal que saia rodando que nem louco e era bem mal humorado? Pois é, ele ainda existe em abundância por aqui.

Por que ainda? Pois o funcionário do parque nos contou que em 30 anos eles provavelmente não vão mais existir... O diabo da Tasmânia pode pegar um câncer no rosto, que é transmissível quando eles brigam entre si e não tem cura, por isso, no parque, eles são mantidos separados, já que são super violentos e vivem brigando. Triste não?

A entrada para o parque custa 23 dólares e para maiores informações, segue a página do parque:



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Kit Verão Com Sorte, Muita Sorte!

Já havia comentado anteriormente que achei muito estranho o fato de os australianos não usarem guarda-sol na praia, já que o sol daqui, devido ao buraco na camada de ozônio que fica bem em cima da Austrália, é literalmente de matar.
Porém, eu, como boa brasileira que sou (entenda-se consciente!),  saí  à caça do meu kit verão que incluiria: um guarda-sol e duas cadeiras de praias reclináveis. Simples não? Afinal, isso no Brasil é o básico do básico...
Surpresa foi a dificuldade de achar tais itens, principalmente as cadeiras de praia. Australiano que é australiano, vai à praia e senta o bumbum na areia, ou no máximo numa toalha. Guarda-sol então, nem pensar!
Mas eu não desisti, fui à várias lojas e fucei a Internet inteira atrás das benditas cadeiras... Só encontrava aquele tipo de cadeira que gosto de chamar de “cadeira de homem”. Aquela cadeirinha que parece de criança e a pessoa fica naquela posição com as costas retas o tempo todo. Conforto zero. E a mulherada sabe do que estou falando!
Por fim, já havia até comentado com a minha mãe se ela não poderia trazer as cadeiras quando ela viesse para cá (o que será em breve! Iupiii!).  E a mamis,  como boa mamis (entenda-se única!) disse que traria sim, sem problemas.
Mas resolvi ir à uma loja que encontrei na Internet  (fica lá em Dee Why ) para ver se encontrava a tal cadeira...  Seria a última tentativa.
Por sorte, não só consegui as cadeiras como consegui também o guarda-sol!!! A mulher da loja quase não acreditou quando ela fez a venda não só de uma, mas de duas dessa cadeiras reclináveis (com 5 posições)! Imagino ser raro isso por aqui! E tudo isso, pela “bagatela” de 170 dólares. Produto raro tem preço alto em qualquer mercado... Mas tudo por um pouco de conforto e proteção.
Saí feliz e radiante da loja pensando: “Nossa que sorte! Demorou, mas encontrei o que queria!”
Como sorte pouca é bobagem, quis comemorar a nova aquisição visitando a praia de Dee Why, já que ainda não conhecia. Cheguei lá e propus ao marido de darmos uma volta pelo calçadão para ir ver a piscina natural que eles constroem em quase todas as praias daqui.
Dei uns 10 passos e avistei uma gaivota dando um voo rasante em cima da minha cabeça e nisso, senti aquela pressão no meu cabelo... Um negócio quentinho escorrendo! Aaaaagh!
Pois é meus queridos, levar uma carimbada na cabeça enquanto se faz uma caminhada na praia de Dee Why realmente não tem preço!
E ainda escutar o marido falando que isso é sorte (como forma de consolo), é definitivamente amor!
Ser a atração das praias de Sydney quando armar meu quit verão na praia, com cadeira e guarda-sol... bom essa, depois eu conto  ;  )